Depois de haver falado a um numeroso grupo de pastores em Sidney, na Austrália, sobre o evangelismo, notei um ministro cujo rosto estampava tristeza. Ele se aproximou lentamente de mim. Esperei que ele se manifestasse. Ele ficou de pé um momento, diante de mim, antes de abrir a boca, e depois me perguntou o seguinte: - Dr. Smith, será que entendi mesmo o que o senhor disse? - Por quê? – retruquei – Qual é a sua dúvida? - O senhor disse de fato, - frisou ele – que é possível a gente fazer o que o senhor acabou de falar? - Sim, mas não entendo qual é a sua dúvida, - insisti. - O senhor acha, continuou ele, que é possível a um ministro presbiteriano fazer um apelo para que os perdidos aceitem a Cristo? (Ele salientou a palavra “presbiteriano”). - Bem – respondi – eu sou um ministro presbiteriano, e durante todos os dias de meu ministério tenho feito apelos, e tenho visto homens e mulheres, às centenas, virem à frente, defronte o púlpito, a fim de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador – concluí. - Mas o senhor sabe, - insistiu ele – que isso não se faz na igreja presbiteriana. Não agimos assim em nossa denominação. - Sei disso – prossegui. – Mas não veja razão por que um ministro presbiteriano não possa fazer um apelo desses. Com expressão de tristeza no rosto ele se virou e foi-se embora. Em poucos minutos, já me havia esquecido inteiramente do incidente. Na segunda-feira seguinte, à noite, quando eu dirigia uma de minhas reuniões costumeiras no Auditório do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana, estava prestes a subir os degraus até o púlpito quando percebi um movimento estranho à porta. Parei, curioso. Eu queria saber o que estava acontecendo. Para minha grande admiração, vi o rosto de meu amigo, o ministro presbiteriano que me interpelara, esforçando-se para entrar, varando o povo amontoado à entrada do edifício. Fiquei esperando. Ele conseguiu passar e vinha rápido na minha direção. Notei que trazia uma jovem pelo braço esquerdo e outra pelo direito, arrastando-as. Quando, por fim, chegou a distância suficiente para que eu o visse melhor, notei que seu rosto brilhava de alegria. - Funciona, funciona! – berrou ele. No momento não atinei o sentido de suas palavras. - Que é que funciona? – perguntei, quando chegou à minha frente. - Ora, o que o Senhor disse no sábado! – exclamou ele. E prosseguiu: - No domingo, pela primeira vez em minha vida, fiz um apelo, e veja o que consegui. E assim dizendo impeliu as duas jovens para diante de mim. Interroguei-as e vi que ambas se haviam realmente convertido ao Senhor. E lembrei-me do incidente do sábado, até que raiou em minha mente que algo diferente havia acontecido. Ele fizera o apelo no dia anterior, mas com medo. Duas mãos se levantaram. Ele ficou sem saber o que fazer, mas pediu às duas jovens que se levantassem. Inseguro sobre o passo seguinte, ele se lembrou de que eu convidara as pessoas que desejassem ser salvas que viessem falar comigo sobre a salvação. Foi o que ele fez. As jovens atenderam sem hesitação. Não contando com obreiros que o auxiliassem, ele mesmo conversou com as jovens e, ao fazê-lo, foram salvas. Que transformação! Aquele ministro presbiteriano voltou ao seu trabalho para fazer justamente o trabalho que havia negligenciado durante todo o seu ministério. Daí por diante passou a oferecer à sua congregação a oportunidade de aceitar a Jesus Cristo como Salvador, depois de pregar, ao invés de apenas pronunciar a bênção apostólica e ir embora para casa. Seu ministério inteiro se revolucionou. Começou a experimentar um pouco do júbilo que acompanhava o evangelismo, e assim aprendeu, por experiência própria, que até mesmo um ministro presbiteriano pode fazer apelos para que os pecadores aceitem a Cristo como Salvador. A minha sugestão a você, meu amigo, é esta: “Vai, e faze da mesma maneira” (Lucas 10:37).
SEÑOR, QUIERO ARDER HASTA CONSUMIRME ENTERAMENTE POR TI
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LA VIDA DE HENRY MARTYN
1781 – 1812
Arrodillado en una playa de la India, Henry Martyn derramaba su alma ante
el Maestro y oraba: “Amado Señor, yo tambié...
Hace 13 años